terça-feira, 26 de agosto de 2008
Contado ninguém acredita
Saio mais cedo do trabalho para ir buscar o miúdo ao infantário. Tenho que ir buscar o carro a casa... assim que saio do estacionamento, vejo-me preso numa fila de trânsito sem razão aparente. Mais à frente, reparo que um Volkswagen Bora bateu de traseira numa Peugeot 308 ao saír de marcha-atrás. Só há uma solução: declarar-se culpado no acidente. Não se quer declarar, e por isso o dono da 308 também não quer tirar o carro do sítio. Rídículo... pior ainda, por muitos telefonemas que o dono do 308 tenha feito, a polícia pelos vistos nunca apareceu.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
De chorar a rir
Estava eu ontem a ver o Vai Tudo Abaixo na SIC Radical e lembrei-me deste "velho" clássico do Jel... de chorar a rir!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
A última música
Li há algumas semanas que os australianos da cidade de Adelaide estão a aderir à moda de homenagear os mortos com uma música nos respectivos funerais. Nada de especial, pensei, especialmente quando vi que o top 10 é liderado por temas que têm tudo a ver com a circunstância, como são os casos de «My way» de Frank Sinatra e de «What a wonderful world» de Louis Armstrong.
É certo que a coisa se torna mais absurda se tivermos em conta que nesta lista constam ainda temas como «Always look on the bright side of life» dos Monty Python, «Hit the road Jack» de Ray Charles, «Another one bites the dust» dos Queen e «I’ll sleep when I’m dead» dos Bon Jovi. Cruel é a presença nesta lista de «Ding Dong the Witch is dead»... O rock tem vindo a ganhar peso e, apesar de ainda não estarem no top 10, calcula-se que «Highway to hell» dos AC/DC e «Stairway to heaven» dos Led Zeppelin sejam em breve duas das músicas mais tocadas nos funerais de Adelaide.
Agora vem a parte verdadeiramente horripilante. Imaginemos que a moda pega aqui para estes lados... já viram o que é uma pessoa estar num funeral e, de repente, soarem os acordes de «É duro ser velho» desse ícone que é Nel Monteiro (identificado na foto ao melhor estilo David Caruso, desculpem, Horatio Caine) ou «Vem devagar emigrante» desse colosso que é Graciano Saga?
É certo que a coisa se torna mais absurda se tivermos em conta que nesta lista constam ainda temas como «Always look on the bright side of life» dos Monty Python, «Hit the road Jack» de Ray Charles, «Another one bites the dust» dos Queen e «I’ll sleep when I’m dead» dos Bon Jovi. Cruel é a presença nesta lista de «Ding Dong the Witch is dead»... O rock tem vindo a ganhar peso e, apesar de ainda não estarem no top 10, calcula-se que «Highway to hell» dos AC/DC e «Stairway to heaven» dos Led Zeppelin sejam em breve duas das músicas mais tocadas nos funerais de Adelaide.
Agora vem a parte verdadeiramente horripilante. Imaginemos que a moda pega aqui para estes lados... já viram o que é uma pessoa estar num funeral e, de repente, soarem os acordes de «É duro ser velho» desse ícone que é Nel Monteiro (identificado na foto ao melhor estilo David Caruso, desculpem, Horatio Caine) ou «Vem devagar emigrante» desse colosso que é Graciano Saga?
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CURIOSIDADES E TRIVIALIDADES,
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Salvar a honra em Pequim
terça-feira, 19 de agosto de 2008
E não é que a psicologia afinal funciona?! Mesmo que seja só por um bocadinho...
Por inspiração num post muito engraçado, decidi fazer alguns dos testes de avaliação de carácter disponíveis no site da Rádio Comercial. Quem me conhece sabe que eu tenho uma opinião muito própria sobre psicologia em geral (nada de positivo, portanto). Mas, desta vez, devo admitir: Caramba! Não é que acertaram? Pelo menos a julgar pelos três testes que fiz...
(descrição - não sei porquê mas não aparece: Você gosta de trabalhar em equipa. Amigo dos seus amigos, tem grande espírito de camaradagem e adora dar uma boa gargalhada. Porém, para quem está fora do seu grupo de amigos você acaba por parecer um bocado bizarro. Oh, mas o que é que há de mal numa explosãozita inocente para animar o dia?)
No entanto, no quarto teste a minha teoria caíu por terra. Afinal, a psicologia não serve mesmo para nada. A não ser que achem que estes senhores têm razão quando dizem que:
Credo! Os gadgets ainda aceito... agora, sou bizarro - no sentido negro do termo? Com cavernas à mistura?! E roupas de latex?!?!?!?!
No entanto, no quarto teste a minha teoria caíu por terra. Afinal, a psicologia não serve mesmo para nada. A não ser que achem que estes senhores têm razão quando dizem que:
Credo! Os gadgets ainda aceito... agora, sou bizarro - no sentido negro do termo? Com cavernas à mistura?! E roupas de latex?!?!?!?!
sábado, 16 de agosto de 2008
Ainda sobre Pequim 2008
Que não vamos a lado algum este ano, já todos sabemos. Mas quero apenas chamar a atenção para duas posturas completamente distintas. Diria que é a diferença entre um Atleta e um atleta. Desta vez, identifico nomes.
O Atleta: Francis Obikwelu. Porquê? Porque relativamente à sua eliminação nas meias-finais da prova de 100 metros, disse: 'Não quero arranjar desculpas. Foi um momento baixo, não consegui melhorar para estar na final. Sei que em Portugal todo o povo está a apoiar-me neste momento baixo. Não sei o que se passou, mas não consegui acelerar.' Acrescentou ainda, desiludido: 'Peço desculpas aos portugueses, porque estiveram a pagar para eu vir aos Jogos'.
O atleta: Marco Fortes. Porquê? Porque relativamente à sua eliminação na prova de lançamento do peso, disse: 'De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo'. Acrescentou ainda, satisfeito: 'Se não consegui mais é porque o meu corpo não deu. Vinha motivado e confiante. Estar nos Jogos Olímpicos foi a cereja em cima do bolo. É a minha medalha'.
Não venham cá dizer que estas palavras se devem a inexperiência, a lesões (a não ser que afectem o cérebro e a forma de pensar...), ao fuso horário (bom, talvez este também possa afectar o raciocínio...) ou ao que quer que seja. São duas pessoas que integram a comitiva olímpica lusa e que foram a Pequim representar o símbolo maior nacional, a Bandeira de Portugal. Uma teve consciência plena disso. A outra, não.
O Atleta: Francis Obikwelu. Porquê? Porque relativamente à sua eliminação nas meias-finais da prova de 100 metros, disse: 'Não quero arranjar desculpas. Foi um momento baixo, não consegui melhorar para estar na final. Sei que em Portugal todo o povo está a apoiar-me neste momento baixo. Não sei o que se passou, mas não consegui acelerar.' Acrescentou ainda, desiludido: 'Peço desculpas aos portugueses, porque estiveram a pagar para eu vir aos Jogos'.
O atleta: Marco Fortes. Porquê? Porque relativamente à sua eliminação na prova de lançamento do peso, disse: 'De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo'. Acrescentou ainda, satisfeito: 'Se não consegui mais é porque o meu corpo não deu. Vinha motivado e confiante. Estar nos Jogos Olímpicos foi a cereja em cima do bolo. É a minha medalha'.
Não venham cá dizer que estas palavras se devem a inexperiência, a lesões (a não ser que afectem o cérebro e a forma de pensar...), ao fuso horário (bom, talvez este também possa afectar o raciocínio...) ou ao que quer que seja. São duas pessoas que integram a comitiva olímpica lusa e que foram a Pequim representar o símbolo maior nacional, a Bandeira de Portugal. Uma teve consciência plena disso. A outra, não.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Ele está de volta
Foi durante muitos anos o meu jogo de eleição. A sequela, «Diablo II», perdeu em jogabilidade e em mística. Agora, a Blizzard anuncia «Diablo III» como sendo uma evolução da história de «Diablo II» e da mecânica de «Diablo», convenientemete adaptadas à realidade dos novos jogos online.
Deixo-vos com o teaser oficial para aguçar o apetite.
Deixo-vos com o teaser oficial para aguçar o apetite.
Pontapé na banalidade
O homem está de parabéns. Varreu toda a gente que não tem lugar na Selecção A (mesmo não tendo anunciado o abandono após a desgraça do último Europeu; leia-se Ricardo) e apostou nas novidades para motivar os presentes e os ausentes. Se calhar, o "poder instituído" pelo "Mister $colari" pensava que ía dar 15-0 às Ilhas Faroé... eis a convocatória, que, sublinhe-se, dispensou o mediatismo de numa conferência de imprensa:
Atletico Madrid: Simão
Chesea FC: Bosingwa, Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho
Dinamo de Moscovo: Danny
FC Porto: Bruno Alves e Raúl Meireles
Galatasaray SK: Fernando Meira
Málaga CF: Duda
Manchester United FC: Nani;
Real Madrid CF: Pepe
SC Braga: Eduardo
SL Benfica: Carlos Martins, Nuno Gomes e Quim
Sporting CP: João Moutinho
SV Werder Bremen: Hugo Almeida
US Lecce SPA: Antunes;
Valência CF: Manuel Fernandes e Miguel
VFL Bochum 1848: Daniel Fernandes
Atletico Madrid: Simão
Chesea FC: Bosingwa, Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho
Dinamo de Moscovo: Danny
FC Porto: Bruno Alves e Raúl Meireles
Galatasaray SK: Fernando Meira
Málaga CF: Duda
Manchester United FC: Nani;
Real Madrid CF: Pepe
SC Braga: Eduardo
SL Benfica: Carlos Martins, Nuno Gomes e Quim
Sporting CP: João Moutinho
SV Werder Bremen: Hugo Almeida
US Lecce SPA: Antunes;
Valência CF: Manuel Fernandes e Miguel
VFL Bochum 1848: Daniel Fernandes
O passeio dos tristes
A participação lusa na edição de 2008 dos Jogos Olímpicos de Verão tem sido muito... bom, é melhor nem dizer o que me vai na cabeça. Os comentadores da RTP, esses estão, suavizam as derrotas com eufemismos bárbaros. Devem pensar que somos estúpidos. Vejamos dois bons exemplos disso mesmo:
- A judoca, de quem se esperava muito, acabou por ficar pela fase inicial após ser derrotada num combate que foi uma autêntica final antecipada.
- O nadador fez um excelente tempo; um novo recorde nacional que, contudo, não foi suficiente para o apuramento. No entanto, há quatro anos esta marca teria servido para atingir a final, o que demonstra bem como esta modalidade evoluiu.
Enfim...
- A judoca, de quem se esperava muito, acabou por ficar pela fase inicial após ser derrotada num combate que foi uma autêntica final antecipada.
- O nadador fez um excelente tempo; um novo recorde nacional que, contudo, não foi suficiente para o apuramento. No entanto, há quatro anos esta marca teria servido para atingir a final, o que demonstra bem como esta modalidade evoluiu.
Enfim...
Este país não é para "pobres-pobres"...
De acordo com o ranking das 100 maiores fortunas em Portugal, publicado todos os anos pela revista Exame, os nossos ricos tornaram-se mais pobres, tendo na sua generalidade visto as respectivas fortunas serem reduzidas para metade. Parece que a culpa é do mercado bolsista... mesmo assim, estes 100 indivíduos apresentam rendimentos que atingem qualquer coisa como 20 por cento do Produto Interno Bruto de Portugal. São, pois, os chamados "pobres-ricos". Aliás, arrisco-me a dizer que, se forem contempladas as 500 maiores fortunas, este valor chega facilmente a 1/3 do valor produzido pela totalidade da população activa. A antítese, portanto, dos "pobres-pobres" - os restantes 99% dos contribuintes que, no fundo, fazem este país andar. Para a frente ou para trás? Não interessa. Este país não é para eles...
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Na sequência do post anterior...
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Relativamente ao sequestro que acaba de ser resolvido
Algumas questões parecem-me pertinentes:
- Assaltar uma dependência bancária é uma acção que envolve pena de prisão para quem a pratica. Para quê, então, fazê-lo mesmo em frente ao Estabelecimento Prisional de Lisboa?
- Na ficção, os negociadores usam o telefone. Por que razão é que os negociadores portugueses usam um megafone?
- Tendo em conta a nacionalidade dos assaltantes, terá o negociador da polícia portuguesa tentado comunicar com os sequestradores sem atropelar as formalidades do novo acordo ortográfico?
- Francisco Moita Flores é autarca, sendo presidente da Câmara Municipal de Santarém. Ou seja, é um responsável de um cargo público com elevadas responsabilidades. Alguém me explica por que razão é que ele passa metade do dia na SIC?
terça-feira, 5 de agosto de 2008
O meu Alentejo
Se não te vejo nem te sinto perto,
Alentejo querido do meu Portugal amado,
És ferida que faz sangrar o meu coração aberto;
Mas mais triste fico com o teu maldito fado.
As longas rectas rasgam um imenso deserto,
São curvas que não te levam a qualquer lado.
Por muito que ver-te seja para mim uma esperança,
Perdoa-me; prefiro pensar em ti numa saudosa lembrança.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Na ressaca de uma viagem de férias - I
E-mail enviado hoje, às 19:19, para o serviço de apoio a clientes da BRISA (servico.cliente@brisa.pt):
Exmos Srs,
Venho por este meio fazer uma reclamação – talvez seja chamar-lhe um desabafo, visto que sei por experiências anteriores que este e-mail apenas vai servir para alimentar os dados estatísticos. Este desabafo diz respeito a um serviço não prestado pela BRISA no que concerne à concessão da sua rede viária e que hoje fez com que eu e a minha família (e muitos mais portugueses que seguiam hoje de manhã pela A2 de sul para norte, certamente) acabássemos por ficar presos durante mais de duas horas no trânsito caótico que resultou do acidente em cadeia ocorrido na ponte sobre o rio Tejo.
Passo a explicar. Vinha a conduzir do sul em direcção a Lisboa. Só depois de passar o nó de Palmela (e as respectivas portagens) é que a BRISA avisava, através de um dos vários painéis informativos de que dispõe ao longo da via, que o trânsito estava lento entre o Fogueteiro e Almada. A solução, dizia o painel, era apanhar a saída para a ponte Vasco da Gama, pela qual tinha passado há largos quilómetros.
Eu faço a IC19 todos os dias e sei que fazer três quilómetros em 20 minutos é sinal de trânsito lento. Demorar duas horas para percorrer pouco mais de 10 quilómetros é tudo menos trânsito lento. É trânsito parado. Pode parecer ridículo, eu sei, mas a questão do português faz muita diferença – eu que o diga, que tenho de lidar diariamente com a Língua que todos falamos (ou tentamos falar) por virtude da minha profissão.
Pormenores linguísticos à parte, gostava eu de saber por que razão essa informação não foi prestada nos painéis informativos anteriores à saída para a ponte Vasco da Gama. Não seria nada de anormal. Recordo-me de uma vez em que vinha do Alentejo à noite e segui pela ponte Vasco da Gama (saindo para a A12, portanto) precisamente por indicação da BRISA de um acidente que afectava a circulação na ponte sobre o rio Tejo. Se a BRISA pode ajudar os condutores a evitarem situações como esta, de modo também a minimizar o tempo de espera dos condutores que não podem escapar às circunstâncias (quem entrasse na A2 para norte no nó do Fogueteiro, neste caso concreto de hoje), tanto melhor. Ou as dezenas de euros que se gastam entre viagens pelas auto-estradas e redes viárias concessioanadas pela BRISA apenas dizem respeito ao alcatrão que se pisa?
Talvez assim o seja. Isto porque, quilómetros à frente – a poucos metros do final do pesadelo mas ainda a largos minutos de sair dele – reparei num painel (des)informativo. O último presente na ponte sobre o rio Tejo no sentido sul-norte, julgo eu. E não resisti; pedi para tirarem uma fotografia que vos faço chegar em anexo, pois há situações em que é mesmo ver para crer. O que a imagem mostra é um painel que diz que as três vias estão desimpedidas; contudo, existe um corte na via da esqueda. Em que é que ficamos? Metros à frente, estava um agente da GNR a regular o trânsito a meio do tabuleiro – apenas uma faixa passava de cada vez. Entre olhares para o cronómetro (o seu próprio relógio, entenda-se) e conversas com automobilistas, ordenava a marcha de blocos de veículos. Já agora, e para que o painel não fique ainda mais confuso, afinal a faixa da esquerda estava mesmo bloqueada...
Em conclusão: Se calhar o melhor é mesmo a BRISA não prestar informações nos painéis. Ironia à parte, não quero crer que o facto de não serem cobradas portagens em Agosto na ponte sobre o rio Tejo seja uma desculpa para não se prestar o serviço que se espera da empresa, que é como quem diz não haver ninguém a trabalhar para prestar a tempo e horas este tipo de informações tão cruciais para o bom funcionamento das nossas redes viárias. E, quem sabe, para a redução da sinistralidade nos dias de hoje.
Perdoem-me a franqueza.
Com os melhores cumprimentos
João Faria
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