segunda-feira, 27 de abril de 2009

The Great Gig In The Sky

A ideia há muito que estava fixada mas o momento ainda não tinha sido encontrado. Até que o meu amigo JPT me deu o mote com o seu post sobre Luis VIX. E o que tem este post em comum com Luis VIX? A resposta é simples e até surge em francês: Château de Versailles. Passo a explicar.

The Great Gig In The Sky é uma música com uma história curiosa e única, que aliás lhe confere um caráter e uma força ainda maiores. Corria o ano de 1973 quando os Pink Floyd estavam a finalizar The Dark Side Of The Moon, que viria a tornar-se no mais bem sucedido álbum de toda a sua história, sendo também reconhecidamente um disco emblemático na própria história do rock pelos efeitos pioneiros e sons inovadores que foram utilizados, numa época em que o digital ainda estava a alguns anos de distância.

Faltava uma peça para completar o puzzle - uma música que tinha sido composta por Richard Wright (o mais novo dos PF e o único - recentemente - falecido até à data). Uma melodia que misturava opostos; tanto era agradável quanto melancólica, tanto tinha de suave como de agitada. Não tinha letra definida, apenas um mote: a morte.

O esforço foi recompensado quando os quatro elementos da banda arriscaram ouvir alguns ensaios de cantoras desconhecidas para dar um rumo à faixa. Uma delas foi Clare Torry. Depois de uma mão cheia de improvisações para o microfone deixou o estúdio numa noite de Domingo com trinta libras no bolso e uma certeza: os PF nunca iriam usar o material, tão desinspirada estava. Enganou-se.

Depois de trabalharem as gravações, os quatro Floyds estavam pasmados; tinham em mãos uma das melhores e mais profundas músicas de rock dramático alguma vez escritas até hoje. A música, que tinha sido deixada para o fim, passou a ser incluída no final do primeiro lado do vinil, fazendo a ponte para outro grande sucesso - Money. Curiosamente, a mesma Clare Torry colocaria os PF em tribunal em 2004 e ganharia o processo um ano mais tarde, tendo a banda sido obrigada a colocar o seu nome ao lado de Richard Wright enquanto compositora da música, ganhando os respectivos direitos.

Resta explicar a associação com o post do JPT. Uma das mais impressionantes actuações ao vivo da banda no que a esta música diz respeito aconteceu durante a digressão Delicate Sound of Thunder, em 1988. A passagem por Paris, tendo como palco o enorme espaço aberto em frente ao Palácio de Versalhes, ficou documentada em VHS (muitos pediram, mas o filme não chegou a ser editado em DVD).

A música não tem letra, apenas algumas frases soltas retiradas de dezenas de entrevistas que os quatro elementos da banda britânica fizeram antes do álbum para reunirem ideias.

Em tempos, coloquei um post sobre músicas em funerais. Não sou grande adepto mas, se tiver que ser tocada uma música no meu funeral, fica aqui expresso o meu desejo: que seja esta.

And I am not frightened of dying. Any time will do; I don't mind.
Why should I be frightened of dying? There's no reason for it—you've gotta go sometime.

I never said I was frightened of dying.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

A loucura do IRS

Estou eu a fazer contas há quase quatro horas para chegar a uma brilhante conclusão: Para os casais que vivem juntos, este ano já compensa entregar o IRS em conjunto... pelo menos, no meu (nosso) caso deverá compensar, a julgar pelo simulador disponível no Portal das Finanças e pela ferramenta IRSCalc da Jurinfor...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

É de deixar os pais loucos...

Estava a mãe há bocado a deitar o pequeno Djamir na cama e a tentar adormecê-lo. Ele, que sabe que os pais não querem que faça barulho, chorava e punha a língua de fora. Diz a mãe:

- Se voltas a por a língua de fora, ponho-te pimenta.

Ele põe a língua de fora e a mãe, como tinha prometido, vai buscar a pimenta e põe-lhe um bocadinho. Ele fica a degustar e diz:

- Mais...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mais acordos ortográficos a caminho?

Pela forma como coisas como esta vão passando, qualquer dia temos o nosso Governo a subscrever novos acordos ortográficos. E o kizongráfico (também se aceita tarraxinhográfico) parece levar alguma vantagem...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As coisas que se encontram nos jornais...

Estava eu esta manhã no aeroporto de Lisboa a folhear o Record do dia enquanto esperava pelo vôo para Madrid. Eis se não quando, ao passar pela secção de anúncios de serviços de sexo, vejo este destaque. Pergunto eu: será que é peixe-mesmo-peixe?