Por mais voltas que dê à cabeça (não como Linda Blair, que dá vida à pequena Regan e ao seu belo vómito de esparregado "à lá Pazuzu" em «O Exorcista»), há uma coisa que não consigo perceber (bom, na verdade há muitas, mas esta é por demais evidente).
Mas por que razão é que alguém vê um lençol de água na estrada com um metro de altura à sua frente e, mesmo assim, decide avançar com o carro? Será uma espécie de tourada, com o condutor a fazer uma pega de cernelha? "Eh, lençol lindo! Ehpá Ehpá, vem lençol lindo! Anda cá se és macho!". Quem se lixa? O carro, que faz de cernelheiro (neste caso não há rabejador, mas na verdade o lençol de água também não tem rabo para pegar, não é...). Será uma espécie de Harakiri? "Não, carro, não avances". "Não vale a pena suplicares... não quero continuar a viver, agora que me vais dar como moeda de troca para uma carripana nova". "Não... não... NÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!..." (splash...). Mais uma vez, quem se lixa? Bem , desta vez é o dono, que fica sem o carro para dar em troca... tenho ainda uma terceira sugestão. "Olha tão giro, tanto carro a boiar... será que o meu também faz o mesmo?".
Agora a sério. Mais do que desafiar a sorte, é pura estupidez. Eu sei que neste país há muita, mas há limites. É que depois lá têm que ir os bombeiros e as demais forças de auxílio, que nestas alturas não têm mesmo mais nada para fazer...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
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