Apesar da surpresa que o pequeno "Djalmir" nos preparou - aparecimento da varicela logo no primeiro dia de férias, seguimos viajem para o Alentejo. Onde moram hoje sobretudo alemães, holandeses e, claro está, alentejanos. Os dois espécimes caninos misturam um pouco esta realidade. Um chama-se Spikey e o outro Rambo - não por causa do filme mas sim em honra a um apresentador de TV holandês. Como seria de esperar, são brincalhões e não têm quaisquer problemas em vir "mendigar" por comida e algumas festas...
Poucos são os cenários me fazem tão bem à alma. Talvez este seja o melhor. A certa altura, o piloto automático entra em acção. As mãos já sabem o que fazer. Vira-se o voltante para um lado. Vira-se para o outro. Vislumbra-se a lomba e o coração acelera. Assim que se começa a descer, acalma. Quem me tira esta vista, tira-me tudo.
O meu pequeno "Djalmir" faz hoje dois anos. Parece que foi ontem que nasceu... quem diria! Já está quase a entrar nas escolinhas de futebol do Glorioso! Bem, reformas antecipadas à parte, não poderia deixar passar este dia em branco. E a melhor homenagem que me lembrei de lhe fazer foi dedicar uma música. De Ozzy Osbourne. Exacto, do "Prince of Darkness"...
Do seu único trabalho com Steve Vai nasceu em 1995 «My Little Man», uma música a meu ver formidável que integra o álbum «Ozzmosis» e que fala sobre a relação entre Ozzy e o seu filho Jack, na altura com dez anos. Como pai, é impossível dissociar-me dela. Sempre que a ouço, penso no pequeno "Djalmir". Outra coisa não poderia ser.
A música não tem propriamente um teledisco. Mas houve alguém que, em boa hora, decidiu fazer a colagem de uma série de sequências de «O Rei Leão». Como podem ver, encaixam na perfeição nesta preciosa melodia.
Don't you know I love you more than life itself Don't you know that you're my pride And I would not have you walking through this world Without me by your side
Go to sleep my little man | Don't you weep my little man
I'd like to keep you with me all your life But I know I can't do that So I must try to teach you wrong from right To keep the vulture from your back
And when you're dreaming you can talk to angels So wipe the tears from your eyes And if there's demons that try to steal you breath away You can't believe that, know my spirit will be standing by your side
You saved me, you gave me, the greatest gift of all Believe me, believe, there ain't no mountain that's too tall
I will gladly carry your cross for you to take your pain away But what I can't carry is my love for you beyond my dying day
So be strong my little man | When I'm gone my little man You got to be my little man | So don't you weep my little man Go to sleep my little man | Don't you weep my little man You got to be my little man | So don't you weep my little man
Um post recente num blog da minha blogosfera fez-me despertar para algo que até pode estar sempre presente mas nem sempre está consciente: a importância dos amigos nas nossas vidas. Falo das verdadeiras amizades, daquelas que nos tocam o coração. Que duram uma vida. Que vão para além da morte. De um familiar. De um amigo. De um amor passado, presente ou futuro.
Composto e imortalizado pelos Queen, «Friends Will Be Friends» é um tema que fala como poucos da amizade no seu mais puro sentido.
Another red letter day So the pound has dropped and the children are creating The other half ran away Taking all the cash and leaving you with the lumber Got a pain in the chest Doctors on strike what you need is a rest Its not easy love but youve got friends you can trust
Friends will be friends When youre in need of love they give you care and attention Friends will be friends When youre through with life and all hope is lost Hold out your hands cos friends will be friends Right till the end
Now its a beautiful day The postman delivered a letter from your lover Only a phone call away You tried to track him down but somebody stole his number As a matter of fact Youre getting used to life without him in your way Its so easy love cos you got friends you can trust
... e ainda agora vai a meio. Estava a televisão sintonizada no Jornal Nacional da TVI quando vejo uma notícia espantosa. Já fui a muitas conferências de imprensa interessantes. Já assisti a algumas que talvez se resolvessem apenas com o envio de um press release. E já estive presente numas quantas que não faziam qualquer sentido (poucas, felizmente). É nesta última categoria que enquadro o que passo a descrever.
O filme «Call Girl» passou a DVD. Wooooooooooooopiiiiiiiiiiiiiiii-Doooooooooooooo... convida-se a imprensa com o engodo habitual: o realizador António-Pedro Vasconcelos, o actor Ivo Canelas e a "actriz" (perceberão as aspas, certamente) Soraia Chaves. Diz ele que o filme é muito bom e que por isso tanto resulta no grande como no pequeno ecrã. Ó Ivo, diz logo o que pensas: comprem a porcaria do DVD e passem mas é para cá o meu.
Eu até gostava do "Joca" na série «O fura-vidas»...
PS - Eu não devia estar a dizer isto, mas... será que eles já ouviram falar da Internet?...
A banda tem tantos anos de existência como eu de vida. Aliás, foi por poucos dias que não nascemos no mesmo mês.
Depois de diversas mudanças, os britânicos Iron Maiden voltaram à formação que lhes deu os maiores sucessos. Quem teve a oportunidade de os ver na passada quarta-feira no Super Bock Super Rock 2008 pode comprovar que, apesar da idade, ainda estão aí para as curvas. Uma palavra para o vocalista Bruce Dickinson, que mostrou o porquê de ser considerado como um "monstro" em palco. Depois de Freddie Mercury (já falecido) dos Queen e de James Hetfield dos Metallica, para mim é sem dúvida alguma um dos três melhores líderes de bandas de rock de sempre.
Em forma de agradecimento pelo excelente concerto a que tive a oportunidade de assistir, o hit desta semana é a balada «Wasting Love», que integra o álbum Fear of the Dark - o mais bem sucedido de sempre da banda. Afinal de contas, os Iron Maiden não são um grupo de 'gadelhudos' que só sabem fazer barulho...
Maybe one day I'll be an honest man Up till now I'm doing the best I can Long roads, long days, of sunrise, to sunset Of sunrise to sunset
Dream on brothers, while you can Dream on sister, I hope you find the one All of our lives, covered up quickly by the tides of time
Spend your days full of emptiness Spend your years full of loneliness Wasting love, in a desperate caress Rolling shadows of nights
Sands are flowing and the lines are in your hand In your eyes I see the hunger And the desperate cry that tears the night
Quem já ouviu a música não precisa de saber mais nada. Quem ainda não teve o prazer de o fazer, basta fazer play e seguir a letra. Brandi Carlie é mais do que uma daquelas 'ilustres desconhecidas'. A sua voz fantástica e a sua música - esta música em particular -, mececem muito mais do que ficar conhecidas por estarem associadas a uma série de televisão norte-americana ou a um spot publicitário de uma marca de cevejas nacional...
Nota: Esta é a versão do videoclip que faz parte da banda sonora original de «Anatomia de Grey». A versão original está aqui.
All of these lines across my face | Tell you the story of who I am So many stories of where I've been | And how I got to where I am But these stories don't mean anything | When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops | Swam all across the ocean blue I crossed all the lines and I broke all the rules | But baby I broke them all for you Because even when I was flat broke | You made me feel like a million bucks You do... I was made for you
You see the smile that's on my mouth | It's hiding the words that don't come out And all of my friends who think that I'm blessed | They don't know my head is a mess No, they don't know who I really am | And they don't know what I've been through like you do And I was made for you...
Pensei em publicar esta mensagem como uma espécie de tributo ao meu amigo jpt, que na sua rública «Questões do dia-a-dia» tem mantido como que uma perseguição a esse fenómeno chamado Imodium. Para quem não sabe, trata-se de um medicamento que, adaptando o slogan, é capaz de «parar a diarreia antes que a diarreia nos pare a nós».
A ideia surgiu-me quando, no início de uma telenovela nacional transmitida pela TVI, vejo que a mesma é patrocinada por... Dulcolax! Portanto, de um lado temos algo para prender a tripa. Do outro, algo para a soltar. Interessante!
Mas o mais delicioso (perdoem-me a escolha infeliz de palavras...) sobre o Dulcolax encontra-se no seu site, mais precisamente na secção das perguntas mais frequentes (ou, como se diz em português do Allgarve, FAQ). A certa altura, algo me salta à vista:
«O Dulcolax® pode ser tomado ao mesmo tempo que os contraceptivos?»
Só de imaginar a cena... que pesadelo! Mas depois li a resposta e fiquei mais aliviado (peço novamente desculpa pela expressão). "Ao mesmo tempo" não é a mesma coisa que "em simultâneo". Vejamos a resposta:
«Sim. O Dulcolax® em drageias ou supositórios não produz efeito até chegar ao intestino grosso.»
Ah bom... de qualquer forma, e porque o seguro morreu de velho, deixo um conselho: Há que evitar tomar Dulcolax e depois ir para o 'bem-bom'. Pode correr mal, digo eu...