domingo, 29 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
Aproveitando o embalo do post anterior...
Felizmente que há situações como esta
para contrabalançar situações como esta
e esta
e esta...
para contrabalançar situações como esta
e esta
e esta...
Sabes mais do que um miúdo de dois anos e meio?...
Estava o meu filho a ver os desenhos animados do Zig Zag, esta manhã:
- Papá, o teu filho está a dizer que eu não sei distinguir um crocodilo de um dinossauro...
(...)
- Então a mãe não sabe distinguir um crocodilo de um dinossauro?
- Não. O crocodilo está a comer. O dinossauro está a brincar. Percebes?
- Papá, o teu filho está a dizer que eu não sei distinguir um crocodilo de um dinossauro...
(...)
- Então a mãe não sabe distinguir um crocodilo de um dinossauro?
- Não. O crocodilo está a comer. O dinossauro está a brincar. Percebes?
domingo, 22 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
A Scully
A Scully não era uma gata qualquer. Era a minha gata.
Uma princesa de olhos azuis, mas com um feitio muito próprio e uma personalidade forte. Faria 12 anos em Maio próximo. Sempre foi uma gata saudável. No final do ano passado começaram, infelizmente, as complicações.
Foi-lhe diagnosticada uma complicação renal grave, que foi tratada durante algumas semanas. Também tinha alguns quistos mamários que teriam de ser excisados, o que só poderia ser feito depois de a Scully recuperar dos menos de 2,5 Kg que pesava na altura.
Todos os dias corri a caminho de casa da minha mãe à hora de almoço ou à noite para levar a Scully à clínica. Precisava diariamente de soro, antibióticos e vitaminas.
Fui eu quem a levou lá para casa, vivia ainda com a minha mãe. Ela não gostava lá muito de gatos mas, com o tempo aprendeu a gostar da Scully. Fazia-lhe companhia.
Não foi difícil dar-lhe um nome. Na noite em que a fui buscar a casa da avó de um grande amigo meu, estava a dar a série Ficheiros Secretos, na TVI. Era uma segunda-feira à noite - lembro-me como se fosse hoje. Olhei para a colega do Mulder e para a pequena gatinha branca tigrada, de olhos azuis e nariz rosado. Perante as semelhanças, era evidente que a teria de chamar Scully.
O tratamento parecia ter funcionado até que, há uma semana, tudo se complicou novamente. Tudo o que comia era rejeitado pelo organismo e, pior ainda, recusava-se a comer ração especialmente feita para tratamentos renais. Ingeria demasiadas proteínhas e potássio para que os rins, já de si fragilizados, pudessem filtrar. A juntar a isto, um dos quistos tinha rebentado.
Esta tarde levei-a novamente à clínica e, depois de ter discutido vários dias com a minha mãe, levava um pedido seu, que era lógico. Um pedido de misericórdia. Mas precisava de ter a certeza.
Apesar de o estado clínico não ser terminal, o prognóstico era bastante reservado. O diagnóstico indicava uma situação irreversível, que apenas se poderia tratar com soro todos os dias e hemodiálise vários dias por semana. No entanto, era necessário remover com urgência o quisto, sendo que para isso a Scully teria de conseguir sobreviver a uma operação delicada num estado já de si preocupante. Para além disso, a respiração irregular poderia indicar a presença de metástases pulmonares, que impediriam a respiração assistida e, por consequência, a cirurgia.
Perante as evidências, não tive outra opção senão fazer o que era melhor para a Scully. Foi a decisão mais dura que tive de tomar em toda a minha vida.
Pelas 17h30 de hoje, poucos minutos depois de ficar com esta última recordação, de lhe fazer a última festa e de lhe dar o derradeiro beijo, a Scully adormeceu para sempre. Num sono de princesa.
Desculpa não ter tido a coragem para estar ao teu lado até ao último fôlego. Afinal não sou assim tão forte.
Obrigado por tudo, amiga. Dorme bem.
PS - Um grande obrigado à Dra. Helena e a toda a equipa da Clínica Veterinária João XXI pela forma como trataram a Scully até ao último momento.
Uma princesa de olhos azuis, mas com um feitio muito próprio e uma personalidade forte. Faria 12 anos em Maio próximo. Sempre foi uma gata saudável. No final do ano passado começaram, infelizmente, as complicações.
Foi-lhe diagnosticada uma complicação renal grave, que foi tratada durante algumas semanas. Também tinha alguns quistos mamários que teriam de ser excisados, o que só poderia ser feito depois de a Scully recuperar dos menos de 2,5 Kg que pesava na altura.
Todos os dias corri a caminho de casa da minha mãe à hora de almoço ou à noite para levar a Scully à clínica. Precisava diariamente de soro, antibióticos e vitaminas.
Fui eu quem a levou lá para casa, vivia ainda com a minha mãe. Ela não gostava lá muito de gatos mas, com o tempo aprendeu a gostar da Scully. Fazia-lhe companhia.
Não foi difícil dar-lhe um nome. Na noite em que a fui buscar a casa da avó de um grande amigo meu, estava a dar a série Ficheiros Secretos, na TVI. Era uma segunda-feira à noite - lembro-me como se fosse hoje. Olhei para a colega do Mulder e para a pequena gatinha branca tigrada, de olhos azuis e nariz rosado. Perante as semelhanças, era evidente que a teria de chamar Scully.
O tratamento parecia ter funcionado até que, há uma semana, tudo se complicou novamente. Tudo o que comia era rejeitado pelo organismo e, pior ainda, recusava-se a comer ração especialmente feita para tratamentos renais. Ingeria demasiadas proteínhas e potássio para que os rins, já de si fragilizados, pudessem filtrar. A juntar a isto, um dos quistos tinha rebentado.
Esta tarde levei-a novamente à clínica e, depois de ter discutido vários dias com a minha mãe, levava um pedido seu, que era lógico. Um pedido de misericórdia. Mas precisava de ter a certeza.
Apesar de o estado clínico não ser terminal, o prognóstico era bastante reservado. O diagnóstico indicava uma situação irreversível, que apenas se poderia tratar com soro todos os dias e hemodiálise vários dias por semana. No entanto, era necessário remover com urgência o quisto, sendo que para isso a Scully teria de conseguir sobreviver a uma operação delicada num estado já de si preocupante. Para além disso, a respiração irregular poderia indicar a presença de metástases pulmonares, que impediriam a respiração assistida e, por consequência, a cirurgia.
Perante as evidências, não tive outra opção senão fazer o que era melhor para a Scully. Foi a decisão mais dura que tive de tomar em toda a minha vida.
Pelas 17h30 de hoje, poucos minutos depois de ficar com esta última recordação, de lhe fazer a última festa e de lhe dar o derradeiro beijo, a Scully adormeceu para sempre. Num sono de princesa.
Desculpa não ter tido a coragem para estar ao teu lado até ao último fôlego. Afinal não sou assim tão forte.
Obrigado por tudo, amiga. Dorme bem.
PS - Um grande obrigado à Dra. Helena e a toda a equipa da Clínica Veterinária João XXI pela forma como trataram a Scully até ao último momento.
Etiquetas:
MEMÓRIAS PESSOAIS,
SAUDADE,
SENTIMENTOS ESCRITOS
quinta-feira, 19 de março de 2009
Invincible
Porque este dia também é nosso. E porque, se cá estivesses, seria certamente isto que me dirias. Tal como eu hei-de dizer ao teu neto.Follow through | Make your dreams come true
Don't give up the fight | You will be alright
'Cause there's no one like you in the universe
Don't be afraid | What your mind conceives
You should make a stand | Stand up for what you believe
And tonight we can truly say together we're invincible
During the struggle they will pull us down
But please, please let's use this chance to turn things around
And tonight we can truly say together we're invincible
Do it on your own | It makes no difference to me
What you leave behind | What you choose to be
And whatever they say your souls unbreakable
During the struggle they will pull us down
But please, please let's use this chance to turn things around
And tonight we can truly say together we're invincible
Don't give up the fight | You will be alright
'Cause there's no one like you in the universe
Don't be afraid | What your mind conceives
You should make a stand | Stand up for what you believe
And tonight we can truly say together we're invincible
During the struggle they will pull us down
But please, please let's use this chance to turn things around
And tonight we can truly say together we're invincible
Do it on your own | It makes no difference to me
What you leave behind | What you choose to be
And whatever they say your souls unbreakable
During the struggle they will pull us down
But please, please let's use this chance to turn things around
And tonight we can truly say together we're invincible
domingo, 15 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Rais'parta o (do)zorizante...
Há bocado fui buscar o meu filho ao infantário. Voltámos para casa, estacionei o carro e vim com ele à rua para levantar dinheiro no multibanco. No regresso, temos que passar por dois miúdos com os seus 14 anos, que vinham das aulas. Dizem eles um para o outro:
- E pá, cheiras bué da mal. Não puseste o zorizante?
- Qual dozorizante?
- Quê, não usas zorizante?
- Népia, não gosto do dozorizante!
- E pá, cheiras bué da mal. Não puseste o zorizante?
- Qual dozorizante?
- Quê, não usas zorizante?
- Népia, não gosto do dozorizante!
quinta-feira, 12 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
Bother
Porventura a melhor música dos Stone Sour, tocada aqui ao vivo por Corey Taylor (também vocalista dos Slipknot).Wish I was too dead to cry | My self-affliction fades
Stones to throw at my creator | Masochists to which I cater
You don't need to bother; | I don't need to be
I'll keep slipping farther
But once I hold on I won't let go 'til it bleeds
Wish I was too dead to care | If indeed I cared at all
Never had a voice to protest | So you fed me shit to digest
I wish I had a reason; | My flaws are open season
For this, I gave up trying | One good turn deserves my dying
Wish I'd died instead of lived | A zombie hides my face
Shell forgotten with its memories
Diaries left with cryptic entries
You don't need to bother; | I don't need to be
I'll keep slipping farther | But once I hold on
I'll never live down my deceit
Stones to throw at my creator | Masochists to which I cater
You don't need to bother; | I don't need to be
I'll keep slipping farther
But once I hold on I won't let go 'til it bleeds
Wish I was too dead to care | If indeed I cared at all
Never had a voice to protest | So you fed me shit to digest
I wish I had a reason; | My flaws are open season
For this, I gave up trying | One good turn deserves my dying
Wish I'd died instead of lived | A zombie hides my face
Shell forgotten with its memories
Diaries left with cryptic entries
You don't need to bother; | I don't need to be
I'll keep slipping farther | But once I hold on
I'll never live down my deceit
sexta-feira, 6 de março de 2009
Ofensa à classe
Maria Elisa diz à TV Guia o seguinte:
"A minha saída do Parlamento foi injusta. Pensei que pudesse juntar o meu ordenado de deputada ao de RTP. Dava ainda aulas numa universidade pública. Nunca mais voltei a recuperar financeiramente."
Das duas, uma... ou a mulher é parva ou pensa que consegue tomar-nos a todos por parvos. Uma coisa é certa: Na qualidade de colega de classe, sinto nestas palavras uma ofensa à minha inteligência.
"A minha saída do Parlamento foi injusta. Pensei que pudesse juntar o meu ordenado de deputada ao de RTP. Dava ainda aulas numa universidade pública. Nunca mais voltei a recuperar financeiramente."
Das duas, uma... ou a mulher é parva ou pensa que consegue tomar-nos a todos por parvos. Uma coisa é certa: Na qualidade de colega de classe, sinto nestas palavras uma ofensa à minha inteligência.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Pergunta CSI
Será que os Ford Focus da Servilusa que por aí andam nas estradas portuguesas levam cadáveres na bagageira?
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