Já lá tinha estado há algum tempo (tinha Lisboa como edil Pedro Santana Lopes) só que apenas fiquei para dormir - foi mesmo chegar às sete da tarde e apanhar o avião de regresso às sete da manhã do dia seguinte. Desta vez, estive lá três dias. Naquela altura ainda havia algum controlo aduaneiro. Agora, nem sequer é preciso mostrar o BI para entrar no País. A moeda continua a ser o Florim húngaro (ou Florint, sendo que vale um pouco menos do que o nosso saudoso Escudo na altura da transição para o Euro), apesar de a moeda comum europeia ser aceite no aeroporto e nos principais espaços comerciais no centro da capital. O inglês é também apenas falado nestes locais.
Budapeste é uma cidade estranha. O centro de Peste é opulentemente rico - basta andar um pouco e damos de caras com Hummers em versão limousine, por exemplo. Mas também basta sair um pouco para ver situações de miséria e bairros de aspecto degradado. Curiosamente, apesar da dificuldade em ligar com o Inglês o povo é simpático mas muito matreiro na forma de fazer comércio. Por exemplo, numa mesma rua é possível encontrar o mesmo item com um preço na ordem da metade do valor em pouco mais de vinte metros de distância.
De qualquer forma, e apesar de as imagens que vos vou mostrar poderem dar a entender o contrário, é uma cidade que eu não recomendo para passar férias. E quase me esquecia de dizer só mais uma coisa: É cara, muito cara...
Ficam alguas fotos tiradas sobre o Danúbio (que de azul não tem nada), começando pelo Parlamento (ao fundo à esquerda):
Continuando pelas vistas para Buda (do "lado de lá", portanto):
E terminando na "origem", ou seja, de Peste para Buda: