terça-feira, 30 de setembro de 2008

Budapeste ou Pestebuda?

Nunca poderia ter aproveitado a promoção dos profiteroles porque quando recebi a tal SMS estava em trabalho no estrangeiro, mais precisamente em Budapeste. Ou devo dizer antes Pestebuda? É que a grande maioria dos visitantes fica hospedada no lado de Peste, com vista para Buda... mas pronto. É Budapeste que se chama, é Budapeste que fica.
Já lá tinha estado há algum tempo (tinha Lisboa como edil Pedro Santana Lopes) só que apenas fiquei para dormir - foi mesmo chegar às sete da tarde e apanhar o avião de regresso às sete da manhã do dia seguinte. Desta vez, estive lá três dias. Naquela altura ainda havia algum controlo aduaneiro. Agora, nem sequer é preciso mostrar o BI para entrar no País. A moeda continua a ser o Florim húngaro (ou Florint, sendo que vale um pouco menos do que o nosso saudoso Escudo na altura da transição para o Euro), apesar de a moeda comum europeia ser aceite no aeroporto e nos principais espaços comerciais no centro da capital. O inglês é também apenas falado nestes locais.

Budapeste é uma cidade estranha. O centro de Peste é opulentemente rico - basta andar um pouco e damos de caras com Hummers em versão limousine, por exemplo. Mas também basta sair um pouco para ver situações de miséria e bairros de aspecto degradado. Curiosamente, apesar da dificuldade em ligar com o Inglês o povo é simpático mas muito matreiro na forma de fazer comércio. Por exemplo, numa mesma rua é possível encontrar o mesmo item com um preço na ordem da metade do valor em pouco mais de vinte metros de distância.

De qualquer forma, e apesar de as imagens que vos vou mostrar poderem dar a entender o contrário, é uma cidade que eu não recomendo para passar férias. E quase me esquecia de dizer só mais uma coisa: É cara, muito cara...

Ficam alguas fotos tiradas sobre o Danúbio (que de azul não tem nada), começando pelo Parlamento (ao fundo à esquerda):














Continuando pelas vistas para Buda (do "lado de lá", portanto):














E terminando na "origem", ou seja, de Peste para Buda:

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Direito à resposta

Relativamente ao post anterior, recebi a seguinte resposta:

Exmo Sr. XXXXX,

Serve o presente para acusar e agradecer a recepção da sua reclamação. Não obstante tratar-se de uma situação menos agradável para ambas as partes, trata-se de uma oportunidade para nos redimirmos e melhorarmos a nossa prestação e por isso, o nosso obrigado.

A SMS que recebeu no seu telemóvel no passado dia 19, apresentava de facto, a vantagem de poder beneficiar da oferta de 1 caixa de profiteroles, caso efectuasse uma encomenda até dia 21 na Telepizza de Massamá.

Como tal, se efectuou a sua encomenda no dia 21 de Setembro para a loja de Massamá e deu o número de telefone através do qual costuma efectuar encomendas, deveriam de lhe ter oferecido uma caixa de profiteroles.

Lamentamos sinceramente que não lhe tenha sido dada a oportunidade de usufruir da acção que visava beneficiar os nossos mais estimados Clientes, pelo que compreendemos perfeitamente o motivo do seu descontentamento.

Por esse motivo, já procedemos ao registo da sua reclamação no nosso sistema, que será divulgada internamente e junto do supervisor da loja de XXXXX, para que passe a agir em conformidade, no sentido de adoptar as devidas diligências e sensibilizar todos os funcionários da loja para esta questão.

Resta-nos por agora, apresentar as nossas sentidas desculpas pelo inconveniente causado no momento da sua encomenda e agradecer o seu contributo para a melhoria dos nossos serviços.

Sem outro assunto de momento, subscrevemo-nos

Com os melhores cumprimentos,
XXXXXXX

Apoio ao Cliente

domingo, 21 de setembro de 2008

Nem bons ventos, nem boas pizzas...

Diz o ditado que, de Espanha, nem bons ventos nem bons casamentos. Ora, sendo a Telepizza uma empresa espanhola, e tendo em conta o que me acabou de acontecer, diria eu que, de Espanha, nem bons ventos, nem boas pizzas...

"Serve esta mensagem para apresentar uma queixa. No passado dia 19/09, recebi uma SMS da Telepizza da minha área de residência a apresentar uma promoção, SMS essa que guardei no telemóvel e que diz literalmente o seguinte:

A Telepizza XXXXXXX informa q terá de oferta, com 1 pedido, 1 caixa de profiteroles, acumulável com qq outra promoção, até ao dia 21/09/08.

Ora acabei de fazer um pedido junto da Telepizza da minha área de residência. Sendo ainda dia 21 de Setembro, pedi para usufruir da oferta. Foi-me dito por telefone que a Telepizza XXXXX não tinha conhecimento dessa promoção, ou então que já deveria ter ligado e usufruido dela. Pura mentira, tanto mais que recebi a SMS quando estava no estrangeiro e só voltei ontem a Portugal. Fiz na mesma o pedido mas, na qualidade de cliente, sinto-me obviamente enganado pela Telepizza.

Cumprimentos"

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Coitadinho, ele até é bonzinho...

O patrão da Sonae, Belmiro de Azevedo, diz que o elevado custo dos apartamentos no Tróia Resort (um T0 pode custar 256 mil euros) se deve ao facto de ele ter de pagar mensalmente o ordenado às suas dezenas de milhares de empregados... enfim.

domingo, 7 de setembro de 2008

E que tal umas lições de Inglês?

Fiquei pasmado com o fraco nível de inglês falado demonstrado pelo staff da SIC na cobertura do Red Bull Air Race Porto 2008. Por exemplo, o apresentador, o pivot Pedro Mourinho, repetiu do principio ao fim qualquer coisa do género "RRRRed Bull Air RRRRace". Será que ele é de Setúbal? Mas pior foi o exemplo dado pela repórter Ana Rita Clara. Ao entrevistar o fundador desta competição (o húngaro Peter Besenyei, na imagem) enquanto este distribuía autógrafos e simpatia pelos espectadores, perguntou-lhe (ou 'atirou-lhe')simplesmente isto: «Peter, you were the most... (pausa)... heard!» (Nota: ela pronunciou "ird"». Acho que nem ela sabia bem o que queria dizer.
Outras notas negativas que são, a meu ver, pertinentes: A má narração de Pedro Mourinho, que simplesmente não foi talhado para o desporto; A má condução da transmissão pela SIC, que tentou transformar um evento desportivo num qualquer evento social onde a 'turma do croquete' está sempre presente. Tudo junto: Um mau exemplo para a classe a que pertenço, meus caros...
Mas, felizmente, nem tudo foi mau. A prova foi excelente e as imagens lindíssimas, não só da mestria dos pilotos mas também da cidade do Porto.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Inacreditavelmente incrível

Para quem não teve a oportunidade de ver ontem na RTP. É uma pena que o programa já tenha acabado, até porque é das poucas produções nacionais com qualidade que têm passado na RTP (que todos nós pagamos, portanto). À partida estava de pé atrás, mas sem dúvida alguma que provaram bem o seu valor. E parece que vem aí uma 2ª season...

O inacreditável Ricardo


O inacreditável Cristiano Ronaldo


O inacreditável Ricardo Quaresma