Desde que me lembro de ser gente que me faço reger por um princípio orientador básico incutido pelos meus queridos pais: o princípio da responsabilidade. Talvez isto aconteça pela educação católica que a minha mãe me tentou incutir desde pequeno, que determina (entre muitas coisas) que o homem é responsável pelas suas acções. Curiosamente, a religião hoje não me diz muito mas o princípio ficou bem estabelecido.
Tento aplicar esta máxima em tudo o que faço, não só na minha vida pessoal mas também na profissional. Não há nada como terminar o dia de trabalho sabendo que fiz tudo o que tinha para fazer e ter a certeza de que, dessa forma, nada de negativo me poderá ser apontado. É a isto que se chama o sentimento de dever cumprido, o tal peso que sai dos ombros.
Felizmente, posso dizer que tenho conhecido ao longo da minha vida muitas pessoas que pensam da mesma forma. Mas também me tenho deparado com quem aplique a falsa moralidade, respeitando antes o tão célebre princípio do “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”. Ora é aqui que me deparo perante uma questão, chamemos-lhe, metafísica. É que é ao mesmo tempo real e irreal de tão natural ser... vamos lá a ver se me faço entender. Por que é que quem cumpre este princípio tem que levar em cima com o trabalho de outros, sobretudo daqueles ditos católicos que fazem questão de estar sempre a defender a moralidade e os bons costumes?...
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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1 comentário:
... the office português, portanto...
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