segunda-feira, 14 de abril de 2008

Voar em low cost

No final da passada semana desloquei-me a Barcelona em trabalho. Foi a primeira vez que viajei em low cost, mais precisamente na Vueling. Apesar de parecer que é “já aqui ao lado”, são na verdade mais de um par de horas dentro de uma aeronave (só em viagem são praticamente duas horas). E apesar de ser uma transportadora que, pelo menos, marca os lugares dos passageiros, na verdade não me deixou grande vontade de repetir. Para ir de férias, admito que seja uma boa alternativa. Mas em trabalho...

Notei sobretudo três aspectos claramente deficientes face ao serviço prestado pelas companhias aéreas tradicionais. Primeiro, o atendimento prestado pelo pessoal de cabine é quase ditador, sobretudo durante o embarque (ainda que isto se possa explicar pela pressa com que este deve ser feito sob pena de se atrasar a saída da manga e de a operadora ser brindada com uma multa). Segundo, o ar condicionado apenas foi ligado quando a aeronave iniciou a marcha, ou seja, houve um intervalo de tempo em que os passageiros quase sufocaram dentro do avião (ainda bem que não era Verão...). Terceiro, o tempo que se demora a fazer o take off; mesmo que se chegue à pista antes de outras companhias para levantar, tudo depende sempre do tráfego que houver na altura (no meu caso, foram cerca de vinte minutos parado à espera...).

Resta-me falar do destino: Barcelona. Há quem diga que é muito melhor do que Madrid, que é uma cidade mais interessante, viva, gira, etc... pois eu, que já não ia a Barcelona há vários anos (para cima de cinco, seguramente), encontrei uma cidade suja, a precisar de obras e cheia de gente estranha. Estão a ver Amesterdão, aqueles "rastas" com mau aspecto? Pois eu estou a falar de algo pior. Bem pior. Sobretudo nas Ramblas...
Mas há zonas de Barcelona de que é impossível não gostar. É o caso da Plaza de Catalunya (na foto, tirada no topo do El Corte Inglés no dia 10 de Abril pelas 16h30). É incrível a quantidade de pessoas que passeiam por este local... até parece que estou em Portugal – mas esta gente não trabalha?

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