quarta-feira, 23 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
Para que serve afinal o Estado?
O Governo atribuiu a Tiago Monteiro um subsídio de dois milhões de euros para que o piloto português pudesse correr na Fórmula Um em 2006. A verba está entre as mais altas pagas pelo Instituto do Desporto. Este montante permitu ao piloto evitar a rescisão com a equipa Midland, já a meio da sua segunda época na F1, ao que tudo indica por falta de pagamento das obrigações financeiras devido ao insuficiente número de patrociadores.
Uma família de Santa Maria da Feira já reuniu onze mil euros mas precisa de trinta mil para poder ir aos E.U.A. arriscar a última esperança que tem em salvar o seu filho de oito anos, que sofre de um cancro muscular em fase terminal. O menino já fez toda a quimioterapia no Instituto Português de Oncologia. Esgotadas as soluções médicas em Portugal, a família é obrigada a procurar uma solução no estrangeiro para lutar por um direito fundamental previsto na Constituição Portuguesa: o direito à vida. O pai está desempregado há quatro anos e a mãe é o único sustento da casa, sendo que no agregado familiar existem outras três crianças.
Pergunto eu: para que serve afinal o Estado?
Uma família de Santa Maria da Feira já reuniu onze mil euros mas precisa de trinta mil para poder ir aos E.U.A. arriscar a última esperança que tem em salvar o seu filho de oito anos, que sofre de um cancro muscular em fase terminal. O menino já fez toda a quimioterapia no Instituto Português de Oncologia. Esgotadas as soluções médicas em Portugal, a família é obrigada a procurar uma solução no estrangeiro para lutar por um direito fundamental previsto na Constituição Portuguesa: o direito à vida. O pai está desempregado há quatro anos e a mãe é o único sustento da casa, sendo que no agregado familiar existem outras três crianças.
Pergunto eu: para que serve afinal o Estado?
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Não é que os "lagartos" tinham mesmo razão?!
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Voar em low cost
No final da passada semana desloquei-me a Barcelona em trabalho. Foi a primeira vez que viajei em low cost, mais precisamente na Vueling. Apesar de parecer que é “já aqui ao lado”, são na verdade mais de um par de horas dentro de uma aeronave (só em viagem são praticamente duas horas). E apesar de ser uma transportadora que, pelo menos, marca os lugares dos passageiros, na verdade não me deixou grande vontade de repetir. Para ir de férias, admito que seja uma boa alternativa. Mas em trabalho...
Notei sobretudo três aspectos claramente deficientes face ao serviço prestado pelas companhias aéreas tradicionais. Primeiro, o atendimento prestado pelo pessoal de cabine é quase ditador, sobretudo durante o embarque (ainda que isto se possa explicar pela pressa com que este deve ser feito sob pena de se atrasar a saída da manga e de a operadora ser brindada com uma multa). Segundo, o ar condicionado apenas foi ligado quando a aeronave iniciou a marcha, ou seja, houve um intervalo de tempo em que os passageiros quase sufocaram dentro do avião (ainda bem que não era Verão...). Terceiro, o tempo que se demora a fazer o take off; mesmo que se chegue à pista antes de outras companhias para levantar, tudo depende sempre do tráfego que houver na altura (no meu caso, foram cerca de vinte minutos parado à espera...).
Resta-me falar do destino: Barcelona. Há quem diga que é muito melhor do que Madrid, que é uma cidade mais interessante, viva, gira, etc... pois eu, que já não ia a Barcelona há vários anos (para cima de cinco, seguramente), encontrei uma cidade suja, a precisar de obras e cheia de gente estranha. Estão a ver Amesterdão, aqueles "rastas" com mau aspecto? Pois eu estou a falar de algo pior. Bem pior. Sobretudo nas Ramblas...
Mas há zonas de Barcelona de que é impossível não gostar. É o caso da Plaza de Catalunya (na foto, tirada no topo do El Corte Inglés no dia 10 de Abril pelas 16h30). É incrível a quantidade de pessoas que passeiam por este local... até parece que estou em Portugal – mas esta gente não trabalha?
Notei sobretudo três aspectos claramente deficientes face ao serviço prestado pelas companhias aéreas tradicionais. Primeiro, o atendimento prestado pelo pessoal de cabine é quase ditador, sobretudo durante o embarque (ainda que isto se possa explicar pela pressa com que este deve ser feito sob pena de se atrasar a saída da manga e de a operadora ser brindada com uma multa). Segundo, o ar condicionado apenas foi ligado quando a aeronave iniciou a marcha, ou seja, houve um intervalo de tempo em que os passageiros quase sufocaram dentro do avião (ainda bem que não era Verão...). Terceiro, o tempo que se demora a fazer o take off; mesmo que se chegue à pista antes de outras companhias para levantar, tudo depende sempre do tráfego que houver na altura (no meu caso, foram cerca de vinte minutos parado à espera...).
Resta-me falar do destino: Barcelona. Há quem diga que é muito melhor do que Madrid, que é uma cidade mais interessante, viva, gira, etc... pois eu, que já não ia a Barcelona há vários anos (para cima de cinco, seguramente), encontrei uma cidade suja, a precisar de obras e cheia de gente estranha. Estão a ver Amesterdão, aqueles "rastas" com mau aspecto? Pois eu estou a falar de algo pior. Bem pior. Sobretudo nas Ramblas...
Mas há zonas de Barcelona de que é impossível não gostar. É o caso da Plaza de Catalunya (na foto, tirada no topo do El Corte Inglés no dia 10 de Abril pelas 16h30). É incrível a quantidade de pessoas que passeiam por este local... até parece que estou em Portugal – mas esta gente não trabalha?
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Expliquem-me lá outra vez, que eu não percebi...
Relativamente ao caso da morte do empresário Paulo Cruz (e vamos tirar o "alegadamente" da conversa, uma vez que os factos foram provados hoje em tribunal com a leitura das sentenças), quero apenas sublinhar que:
- Maria das Dores, mulher do empresário, foi condenada a 23 anos de prisão por ter encomendado o homicídio;
- João Paulo Silva, ex-motorista de Maria das Dores, foi condenado a 20 anos por ter tratado de arranjar quem o executasse;
- Paulo Horta, carpinteiro de Maria das Dores, foi condenado a 18 anos por ter sido o autor material do crime.
Com algum sarcasmo, diria que o moral da história é: o melhor é dar logo uma facada e pronto...
- Maria das Dores, mulher do empresário, foi condenada a 23 anos de prisão por ter encomendado o homicídio;
- João Paulo Silva, ex-motorista de Maria das Dores, foi condenado a 20 anos por ter tratado de arranjar quem o executasse;
- Paulo Horta, carpinteiro de Maria das Dores, foi condenado a 18 anos por ter sido o autor material do crime.
Com algum sarcasmo, diria que o moral da história é: o melhor é dar logo uma facada e pronto...
terça-feira, 8 de abril de 2008
Entre sonhos e desilusões
O dia de hoje está cinzento. Por isso... (atenção: já tens uns aninhos)
(Fonte da imagem)
Entre sonhos e desilusões
Aguardas a vida que te espera.
Um mundo despido de sensações,
Sem alegria ou emoções,
O Inverno em cada Primavera.
Entre sonhos e desilusões
A vida passa dia a dia.
O passado prende-te ao fundo.
O presente escapa-se num segundo.
O futuro, uma alma vazia.
Entre sonhos e desilusões
A chuva que cai para sempre dura.
O dia de hoje está cinzento,
O de amanhã não te trará alento;
Apenas lágrimas de amargura.
(Fonte da imagem)
Entre sonhos e desilusões
Aguardas a vida que te espera.
Um mundo despido de sensações,
Sem alegria ou emoções,
O Inverno em cada Primavera.
Entre sonhos e desilusões
A vida passa dia a dia.
O passado prende-te ao fundo.
O presente escapa-se num segundo.
O futuro, uma alma vazia.
Entre sonhos e desilusões
A chuva que cai para sempre dura.
O dia de hoje está cinzento,
O de amanhã não te trará alento;
Apenas lágrimas de amargura.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Sentimento de dever cumprido
Desde que me lembro de ser gente que me faço reger por um princípio orientador básico incutido pelos meus queridos pais: o princípio da responsabilidade. Talvez isto aconteça pela educação católica que a minha mãe me tentou incutir desde pequeno, que determina (entre muitas coisas) que o homem é responsável pelas suas acções. Curiosamente, a religião hoje não me diz muito mas o princípio ficou bem estabelecido.
Tento aplicar esta máxima em tudo o que faço, não só na minha vida pessoal mas também na profissional. Não há nada como terminar o dia de trabalho sabendo que fiz tudo o que tinha para fazer e ter a certeza de que, dessa forma, nada de negativo me poderá ser apontado. É a isto que se chama o sentimento de dever cumprido, o tal peso que sai dos ombros.
Felizmente, posso dizer que tenho conhecido ao longo da minha vida muitas pessoas que pensam da mesma forma. Mas também me tenho deparado com quem aplique a falsa moralidade, respeitando antes o tão célebre princípio do “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”. Ora é aqui que me deparo perante uma questão, chamemos-lhe, metafísica. É que é ao mesmo tempo real e irreal de tão natural ser... vamos lá a ver se me faço entender. Por que é que quem cumpre este princípio tem que levar em cima com o trabalho de outros, sobretudo daqueles ditos católicos que fazem questão de estar sempre a defender a moralidade e os bons costumes?...
Tento aplicar esta máxima em tudo o que faço, não só na minha vida pessoal mas também na profissional. Não há nada como terminar o dia de trabalho sabendo que fiz tudo o que tinha para fazer e ter a certeza de que, dessa forma, nada de negativo me poderá ser apontado. É a isto que se chama o sentimento de dever cumprido, o tal peso que sai dos ombros.
Felizmente, posso dizer que tenho conhecido ao longo da minha vida muitas pessoas que pensam da mesma forma. Mas também me tenho deparado com quem aplique a falsa moralidade, respeitando antes o tão célebre princípio do “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”. Ora é aqui que me deparo perante uma questão, chamemos-lhe, metafísica. É que é ao mesmo tempo real e irreal de tão natural ser... vamos lá a ver se me faço entender. Por que é que quem cumpre este princípio tem que levar em cima com o trabalho de outros, sobretudo daqueles ditos católicos que fazem questão de estar sempre a defender a moralidade e os bons costumes?...
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O verdadeiro smash
O tenista em causa é russo e chama-se Mikhail Youzhny. Ao que parece, o set estava a ser renhido neste jogo com o espanhol Nicolas Almagro, no Open de Miami. Até que...
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