terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Quando o árbitro decide ter o papel principal

Depois do que aconteceu nesta jornada, da qual nos recordamos facilmente dos penalties não assinalados e da agressão sem consequente punição no Dragão, da falta de um critério uniforme na marcação de livres por parte dos árbitros em Alvalade e da incapacidade de se conseguir ajuizar correctamente a eterna questão ‘bola na mão ou mão na bola?’, bem na forma errática como um jogador foi expulso (durante ou depois do jogo, ninguém sabe – nem quem o expulsou consegue dizer durante os três minutos de tempo de antena a que teve direito na SIC para justificar uma trapalhada de primeira), na Luz, vale a pena sublinhar que um árbitro português de primeira linha (que apite na Liga Sagres e na Liga Vitalis) ganha em média dez mil euros brutos (oito mil euros limpos, entenda-se, fora ajudas de custo) a cada seis meses... deve ser, de longe, a categoria não profissional mais bem paga deste País. Tirando as acompanhantes de luxo e os assessores dos assessores, claro está.

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